quarta-feira, 13 de maio de 2015

Continuando no tema Jovens... JOVENS PARVOS DESPREZÍVEIS

Ontem escrevi aqui que (…) a pré-adolescência/adolescência é uma idade que deixa os nossos filhos (e os filhos dos outros) mesmo parvinhos, valha-me Deus! (…) Hoje vejo ESTA notícia da Figueira da Foz e penso que mundo este, que futuro se espera destes jovens?

Hoje em dia todos os JOVENS sofrem de excesso, excesso de parvoíce; excesso de violência; excesso de liberdade; excesso de má educação; excesso de dinheiro; excesso de vícios, excesso sobre excesso.

No meu/nosso tempo a educação era mais restrita e isso não invalida a nossa felicidade dos tempos de infância. Não eramos infelizes por não ter um computador; uma playstation; um telemóvel; internet, etc. Nós nem sequer sabíamos o que era isso da internet nem dos telemóveis porque todas estas coisas surgiram no fim dos anos 80/início dos anos 90 (a internet surgiu ainda na década de 60, mas só no início dos anos 90 alcançou a população em geral). Hoje em dia não saberíamos viver sem internet, sem computadores, sem gadgets.

Nós gozamos a infância a brincar à macaca; aos elásticos; às panelas; aos médicos e enfermeiros; jogamos ao Monopólio, à batalha naval e às cartas e até pedíamos às nossas mães para nos ensinarem a fazer ponto cruz e crochet. Passávamos muito tempo em casa, aprendíamos a cozinhar só ver a nossa mãe fazê-lo; queríamos passar a ferro porque aquilo até nos parecia giro e arrumar a casa era a tarefa semanal que nos rendia dinheiro para comprar rebuçados ou pastilhas elásticas.

O que é que os nossos filhos sabem fazer hoje? Jogar no telemóvel; no tablet; falar no WhatsApp com as amigas e de que é que elas falam? Conversas parvas! Elas amam-se umas às outras; chamam-se bebés e mamãs e manas; fazem declarações de amor como nunca visto! Gostava de saber o que é que um dia, quando estiverem mesmo apaixonadas, vão dizer ao namorado uma vez que já proferiram aquelas palavras não sei quantas vezes, sem qualquer significado… Isto digo eu à minha filha, que são umas exageradas e que acabam por banalizar palavras e expressões que tinham tanto carisma e significado… Claro que elas não querem saber, só se querem amar e abraçar e dar a vida umas pelas outras!

Depois os resultados são estes, estas disputas de poder sobre os elos mais fracos, que fazem delas e deles criaturas indesejáveis, desprezíveis, sem respeito nenhum pelo ser humano! Mete-me nojo, repugna-me e preocupa-me! Imagino estes jovens a alcançar uma carreira profissional e penso como irão eles lidar com os afectos; com o respeito pelo próximo; com as hierarquias, etc.

Claro que a culpa não nasce sozinha e os pais são os maiores culpados por estas situações porque delegam na escola a função de educar e sacodem do capote qualquer responsabilidade que lhes seja incutida. Cada vez mais os pais não têm tempo para os filhos e só se preocupam em lhes dar de comer e um tecto para dormir. Não querem saber o que fazem nos tempos livres nem com quem andam; o que fazem etc. Há um ditado muito antigo que continua mais do que actual ‘Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és’.

Eu sou chata e hei-de ser chata até à morte! A minha sogrinha diz que sou um pouco exigente/severa com a minha Princesa mas a tarefa de educar está toda à minha responsabilidade, uma vez que ela só passa o fim-de-semana com o pai de 15 em 15 dias. E sim, sou chata, muito chata. Por outro lado tenho uma filha que não me deixa ficar mal fora de casa, e é apontada como um exemplo a seguir no atl. Em casa ela tenta; ás vezes tenta falar mais alto que eu mas eu obrigo-a a calar-se e digo-lhe que eu posso falar alto, ela não; sou mãe e posso muitas mais coisas que ela! Não vos digo que ela é perfeita, nem ela é nem eu sou, mas sou mãe e estou lá para a por na linha quando é preciso, PONTO!

E dá trabalho, mas ainda assim, sinto-me muito feliz e realizada no papel de mãe e tenho a felicidade de ter uma filha da qual muito me orgulho! GMDT Princesa <3

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